Trapassas Pré-Meditadas

As crianças estavam brincando animadas na festa de aniversário do Jorge. Depois que cantaram os parabéns e comeram o bolo pediram para o aniversariante contar novamente as venturas do seu tio Popó. O menino contou que o seu tio Popó era um homem desastrado, com seus 30 anos não conseguia arrumar emprego decente e namorada. Ele morava na cidade Pepinolândia, seu melhor amigo chamava-se Geraldo. Animados foram fazer entrevista para conseguir emprego na fabrica de móveis Estrela Dourada. O engenheiro e a psicóloga conversaram com eles. Depois que fizeram vários testes provaram estarem aptos para trabalharem nesses serviços. Na próxima segunda-feira começariam trabalhar nesta fabrica.
Geraldo comentou que os guarda-roupas e camas produzidos nesta empresa a deixou famosa. Estrela Dourada tinha duzentos funcionários, funcionava há trinta anos, seu dono chamava-se doutor Miguel Sousa.
Na segunda-feira ansiosos os dois entraram nesta fabrica. Geraldo pediu para o seu amigo ficar calmo no primeiro dia de serviço. Todos respeitavam o engenheiro Celso. Popó apaixonou-se pela linda secretaria Madalena. Eles fizeram serviços simples no seu primeiro dia de serviço. No segundo dia colocaram Popó trabalhar em uma máquina da linha de gavetas. Outro funcionário explicou a operação desta máquina. Passados uns quarenta minutos ele se confundiu, apertou os botões errados, quebrou a máquina, parou a linha.
As refeições dos funcionários eram servidas no restaurante da fabrica. Na quarta-feira no horário do almoço os dois amigos viram o engenheiro Celso elogiando o trabalho dos funcionários. Porque afirmava que a Fabrica Estrela Dourada estava com alguns problemas porque nossos compradores reclamaram que vários móveis por nós produzidos estão com defeitos. Mas vocês não são culpados por isto. Eu estou desconfiado que algum concorrente esta sabotando o nosso serviço.
Na sexta-feira a empresa estava agitada, porque alguns compradores viriam visitá-la. Em um salão foi deixado em exposição alguns móveis produzidos neste estabelecimento. Popó e Geraldo ficaram encarregados de limparem os móveis. As 14:00 horas quando os compradores foram apreciar a exposição de repente a porta do guarda-roupa abriu sozinha. Dentro dele tinha uma borracha que espirou tinta vermelha nas pessoas. Alguns saíram correndo em direção a porta, mas no chão tinha cola, os seus caçados ficaram colados no piso. Várias mulheres gritaram, isto aconteceu em menos de um minuto. Madalena pediu desculpas aos compradores.
Vários funcionários abriram o guarda-roupa, numa gaveta havia uma lata de tinta com um pedaço de borracha. Colado na lata tinha um dispositivo com controle remoto e espirou tinta naquelas pessoas. Os principais suspeitos de terem feito esta sabotagem eram Popó e Geraldo. Apesar de afirmarem sua inocência não acreditaram nas suas palavras. Foram demitidos por justa causa.