Aventuras no Reino Pandora

Na Idade Média o Reino Pandora que era governado pela Rainha Dodo. Já fazia 22 anos que ela governava este lugar, porque o marido faleceu quando o seu filho tinha dois meses. O príncipe Sérgio era um moreno lindo, todas as moças do reino sonhavam que um dia se casariam com ele. Neste momento o rapaz tinha várias paqueras, mas nenhuma foi declarada sua namorada oficial. O melhor amigo do príncipe era o seu escudeiro Edílson.
A Rainha Dodo era generosa, o seu único defeito era que dormia o dia inteiro enquanto estava sentada no trono real. Por brincadeira algumas pessoas a haviam apelidado de Rainha Dorme-Dorme. Mas quando precisavam da atenção desta mulher o bobo da corte chegava perto do ouvido dela e a acordava. A rainha acordava irritada e comentava que o perdoarei quando ele beijasse os pés dela.
O bobo da corte Duda tirava os dois sapatos da rainha e dava vários beijos nos seus pés. Depois a rainha dava sinal com a sua mão direita pedindo para o primeiro ministro se aproximar dela para conversarem sobre os problemas do reino Pandora. O bobo da corte já estava acostumado com esses acontecimentos, pois se repetia todos os dias pelos menos umas cinco vezes.
Em uma tarde o príncipe Sergio foi fazer um piquenique com quatro moças. De longe observavam uma estatua estranha que se parecia com um bicho. Esta estatua tinha dois metros de altura. As duas patas deste monstro tinham um metro de comprimento e uns cinquenta centímetros de largura. O corpo deste bicho era formado por dois círculos, do primeiro saiam às pernas e tinha uns setenta centímetros. O segundo circulo tinha uns trinta centímetros, nele tinha um grande olho vermelho e na sua boca tinha dois dentes grandes. Esta cabeça tinha um chifre com uns vinte e cinco centímetros de comprimento. Uma das mocas apavorada falou que aquela estatua foi um monstro que matou muitas pessoas. Outra moça contou ter ouvido se for colocada uma maça na boca daquela estatua o bicho retornaria a vida.
Sorrindo Sérgio argumentou ser mentira o que as pessoas falaram. Ele pegou uma maça e se aproximou da estatua, rindo colocou a maça na boca dela. Passados uns trinta segundos a estatua adquiriu vida, as moças gritaram assustadas, o monstro deu uma chifrada no braço direito do príncipe Sérgio.
Apavorado sentiu muita dor e deu um grito. O rapaz começou a sentir tonturas e caiu no chão. O monstro se aproximou do príncipe e começou a passar a língua nele. Edílson o socorreu com sua espada.
O monstro ficou bravo, abaixou a sua cabeça e correu ao encontro do escudeiro Edílson. O moço se defendeu da chifrada do bicho com o seu escudo. Ele pegou a espada, fez um furo no meio do primeiro circulo do monstro e atingiu o seu coração. O bicho deu uma uivada e caiu no chão morto. Edílson e Guto se aproximaram do príncipe Sérgio, como ele sentia muita dor o colocaram na carruagem e se dirigiram ao palácio real. A rainha Dodo ficou desesperada quando ficou sabendo que o seu filho tinha acordado o perigoso monstro. Então mandou o mensageiro até a floresta chamar a fada madrinha. Passados uns quarenta minutos a fada madrinha chegou no palácio real. Esta mulher falou que no chifre daquele bicho tinha um veneno raro que dentro de 48 horas matará o príncipe Sérgio. O único remédio que poderia salvá-lo era a água da Fonte Pureza que ficava na Caverna Prateada. Por causa da magia deste lugar apenas uma mulher de coração puro é que conseguirá encher uma caneca com esta água.
A rainha pensou um pouco, então mandou os mensageiros espalharem por todo o reino esta mensagem:
“A moça solteira que conseguir trazer uma caneca com a água da Fonte Pureza e salvar a vida do príncipe Sérgio se cassara com ele!”