Monstro Zás-Trás: As Aparências Enganam

Naquela manhã Rei Guilherme estava passeando pelos bosques com a esposa Rainha Estela e o filho Wagner. Contente falava que o seu finado pai Rei Miguel enfrentou vários desafios e arriscou sua própria vida para libertar o Reino das Borboletas Brilhantes do terrível poder da bruxa Setembrina. Reconstruíram este lugar, agora as pessoas eram felizes. De longe viram uma bonita mulher pegando algumas flores. De repente o capitão Frederico se aproximou dela montado em seu cavalo. Bêbado e pensando que estava sozinho rindo desceu do animal e tentou beija-la a força. O rei Guilherme socorreu a moça e o mandou ir embora do seu reino, nunca mais perturbe as mulheres com este seu comportamento de animal.
Confuso o capitão pediu perdão ao rei, mas vossa majestade mandou ele levante-se e desaparecer de sua frente. O general Mendonça acompanhados de dez soltados levaram o capitão até as divisas do reino e o proibiram de retornar a este lugar. Passadas algumas horas resolveu passar nas ruínas do castelo da bruxa Setembrina para ver se achava algum objeto de valor. Chegando neste local de longe viu uma velha mulher gritando desesperada porque várias lindas borboletas brilhantes se aproximavam dela. A cena foi engraçada, o cara começou a dar risada. A mulher ficou brava e comentou ser Dorotéia, a discípula preferida da bruxa Setembrina antes de ser destruída pelo malvado rei Miguel.
Os dois começaram a conversar, depois de meia hora já eram amigos. Dorotéia contou para ele um grande segredo, na hora em o rei Miguel incendiou o castelo ela conseguiu roubar duas porções mágicas da bruxa Setembrina. Na hora em que estavam jantando depois de muita insistência contou para Frederico que se jogasse em alguém uma das porções mágicas transformaria o seu inimigo naquilo que ele mais temia.
Naquela noite o capitão teve uma terrível ideia, decidiu se vingar do rei Guilherme, para fazer isso precisaria da ajuda de Dorotéia. Falou para ela sobre o seu plano, assim os dois se vingariam daqueles reis. Passaram-se quatro dias, naquela manhã o rei acompanhado de sua família foram passear no Vale Silvestre, nenhum soldado os acompanhava.
O príncipe Wagner, com seus dez anos de idade foi sozinho até o pé de maça pegar algumas frutas. Frederico se escondeu atrás de uma árvore, quando o menino passou perto dele rindo jogou uma das porções mágicas no menino. Naquele instante ele se transformou em um rato. Frederico com sua espada tentou machucar o ratinho que fugiu para o mato. Este homem jogou a outra porção mágica no rei. A pobre rainha desmaiou porque o seu marido se transformou no Monstro Zás-Trás.
Então o capitão teve outra terrível ideia para dominar aquele lugar e todos obedecerem suas ordens. Dorotéia pegou uma faca, ameaçava cortar o pescoço da rainha exigindo que o Monstro Zás-Trás obedecesse seus pedidos.
Aquele bicho comeu quase a metade dos móveis do castelo, depois saiu, destruiu várias casas do povoado e foi até a plantação de trigo comer um pouco daquela planta. Os habitantes daquele reinado ficaram apavorados porque ninguém poderia destruir aquele monstro. Então Dorotéia apareceu e o rei obedeceu às ordens daquela bruxa e foi embora. Todos vieram agradecê-la por sua ajuda, maldosamente Dorotéia comentou a partir deste o reino seria governado por um guerreiro valente e inteligente que era o capitão Frederico, os dois morariam no castelo, exigiram que todos saíssem dali e trouxesse ouro e joias. Ao anoitecer escondido o novo governador trouxe a rainha Estela e a prendeu no calabouço, como estava faminto começou a reclamar que ninguém ficou para fazer comida para ele. Rindo Doroteia falou que mandaria o Monstro Zás-Trás destruir mais algumas casas e falaria para o general que para acalma-lo uma jovem virgem deveria ser oferecida em sacrifício para o bicho devora-la. Frederico achou genial a ideia de Dorotéia, pois teriam uma mulher para sua escrava e concubina.