SONHOS: ILUSÃO OU PERCEPÇÃO?: A experiência que traz revelações. Estudo e apresentação das várias categorias em que se inserem os sonhos.

A consciência liberta da matéria densa é capaz de acessar muitos mundos e dali trazer avisos e uma vasta experiência que aqui no mundo objetivo provocam insights que auxiliam o homem na sua caminhada.
Seja você é um curioso, um sonhador ou alguém da área psicológica atraído por este tema, veja que há muito mais nos
sonhos do que um simples acaso, uma fantasia, uma construção a partir de problemas ou tendências pessoais, e que os arquétipos tão comuns aos intérpretes às vezes não funcionam da forma que se espera. Ao espírito liberto das amarras da matéria, sobretudo quando sabe o que representam os sonhos para informação, evolução e o autoconhecimento, são abertas muitas portas que levam a circunstâncias tão exacerbadamente excêntricas que se mostram até impossíveis de uma idealização espontânea de uma mente criativa, de uma alucinação, de um extravasamento de origem psicológica.
Eles denotam tratar-se de um fabuloso recurso humano que se expressa com uma naturalidade que não só surpreende, porém mais do que isto, até assusta.
Em adição, uma amostra para também dar a você o conhecimento do quanto é permeada de magia nossas vidas, nossa existência e também a realidade material que julgamos não deveria conter o ingrediente mágico.
O caminhar da humanidade.
Visão de Sonho
‘Caminhava sobre um solo com umas irregularidades de pequenas ondulações subsequentes por toda a parte, como se vê normalmente num piso de terra. Ora, com 2 cm de altura, ora, com 5cm, sem oferecerem impedimento a um avanço. Esparsamente via algumas ondulações que chegavam a 20 cm. Lugar ermo, desolado, não via capim rasteiro nem árvores. Ao longe, o horizonte não havia, apenas um vazio, aberto a um nada completo. Alguns passos mais e algo se movendo me chamou atenção, mais à frente. Abaixei-me por traz de uma pequena ondulação de uns 20 cm de altura, pondo os joelhos no chão para bem observar o que ocorria.
‘Aproximei mais o rosto e vi que eram camaleões, uns sete, se acercando de fileiras que se moviam em muitas direções; umas, vindo, outras, indo. Imaginei serem formigas bem pequenas, em correição, porque indistintas à visão. Os camaleões agitavam as caudas quando esticavam suas línguas longas e rápidas, retornando cheias daquelas coisinhas escuras, às vezes tentavam roubar a comida do outro, e voltavam-se correndo para a margem das filas, chocando suas caldas. Aproximei mais o rosto para ver o que eram aquelas coisas minúsculas.
‘Meu Deus, eram homens! Milhões! Trajes os mais diversos. Peles de diferentes cores, cabelos curtos, longos, lisos, crespos, pretos, loiros. Alguns tinham mãos vazias, outros carregavam armas, trouxas, crianças, carroças, animais. Os camaleões, impassíveis, agitados, esticando suas línguas e comendo-os. As multidões não fugiam, não viam, não tentavam escapar. Pressenti algo descendo do alto. Olhei. Eram duas aves brancas, brilhantes. Eu as conhecia, sabia que aves eram e procurei me lembrar. Claro! As sagradas íbis do Egito.
‘Em relação a mim, tanto os camaleões quanto as aves tinham um tamanho quase normal a que acostumado a ver, devido à proximidade de meus olhos, mas em relação àquelas raças de homens eu era tão grande que sequer se davam conta de