Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Ton eroticon (Do Amor): filosofia e psicanálise para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
Sócrates, que dizia nada saber, afirmou, no entanto, saber de algo: ton eroticon. No diálogo platônico Banquete, Sócrates fará, como todos os presentes do simpósio, um elogio do amor. Todos os membros do simpósio fizerem seus elogios ao deus Eros. Sócrates, como foi predeterminado, e como era de costume, falaria por último. Neste contexto de elogios ao amor, é introduzida, pela boca de Sócrates, uma personagem misteriosa e sábia: Diotima. Esta estrangeira fará o elogio de Eros, falando, primeiramente de sua natureza (o que é o amor) e em seguida fala que coisas poderiam ser objetos deste gênio. Ao final do banquete, eis que chega uma personagem inesperada: Alcibíades. Chega já bêbado e se integra ao grupo de amigos. Seu amor e ciúmes por Sócrates fará com que Alcibíades faça um elogio apaixonado, misto de fúria e admiração. Seu discurso abalará, com elementos trágicos e cômicos, a impassibilidade socrática. A motivação para o “elogio” de Alcibíades ao seu amado será a paixão avassaladora e arrebatadora que sente por Sócrates, e, também, o desprezo deste pelo mercenário. Todos os presentes elogiaram ao amor, conforme o que havia sido proposto de início. Alcibíades, pelo contrário, excêntrica e apaixonadamente, elogia o objeto de seu amor: Sócrates.
Já que o amor deseja o objeto de que é amor, então, Sócrates argumenta que aquele que deseja algo não o possui. Ora, somente desejamos enquanto não possuímos o objeto de nosso desejo, uma vez alcançado o objeto, finda-se o desejo. Neste sentido, o amor aparece como uma falta: somente amo aquilo que não possuo. “Ora, desejar que o que possuímos atualmente também possuamos nos tempos futuros não é, acaso, o mesmo que desejar alguma coisa que não se encontra ainda à nossa disposição, e que ainda não temos?” (PLATÃO, 2003. p.135).
“Portanto, a pessoa, e quem quer que deseje alguma coisa, deseja forçosamente o que não está à sua disposição, o que não possui, o que não tem, o que lhe falta; ora, não são esses justamente os objetos do desejo e do amor?” (PLATÃO, 2003. p.135).
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