Filosofia Antropológica e Educação: Um estudo sobre o pensamento de Nietzsche e a Cultura - Tese de doutorado (Teses e Dissertações Livro 1)

“Cada povo fala uma língua do bem e do mal que o seu vizinho não entende. Inventou sua própria língua para os seus costumes e as suas leis”.
(Nietzsche, F. p. 51)
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(a5, 218 páginas) - Na primeira unidade questionar-se-ão os aspectos xenófobos e etnocêntricos presentes nas diferentes culturas, procurando levantar os paradoxos e as diferenças entre cultura e educação dentro do contexto dos processos de socialização, sejam estas institucionalizadas ou não. Isto é, a partir de uma discussão sobre os processos de formação cultural (sistematizados estes por meio das instituições ditas educativas, presentes estas nas sociedades capitalistas pós-modernas), procurar-se-á questionar o caráter paradoxal das culturas (formativo/deformador).
Na segunda, como complemento, apresentar-se-ão alternativas para a volta do homo sapiens em oposição férrea à sua condição humana desumana. Em outras palavras, apontar-se-ão novos caminhos para a educação sistematizada no século XXI, ou seja, para aquela educação dada por meio das instituições ditas educativas (o que poderá ser aqui entendida como o mesmo que uma espécie de Pedagogia da Subversão Cultural).
Espera-se que essa obra, assim como tantas outras do autor, possa contribuir à formação de uma geração mais transformadora, a partir da transformação social deliberada da consciência dos seres sociais, colocando-os na condição humana de verdadeiros atores sociais transformadores porque, antes, durante e depois, deliberadamente também questionadores dos valores e das culturas do mundo em que se vive.