Por que um Cristão Não Deve Apoiar um Reacionário e afim

Em tempos de turbulências políticas tão extremas pelas quais o Brasil passa, ficou difícil identificar um cristão pelo seu posicionamento político. Pessoas que defendem a pena de morte, porte de arma, torturas, extermínios, formas disfarçadas de preconceito religioso e sexual e um tipo de neoliberalismo econômico tão deletério para os pobres quanto o socialismo de compadres da esquerda brasileira que eles desprezam, são as mesmas que defendem o primado do bem nos supostos arquétipos tradicionais: família, religião e vida.
Parece que, simploriamente, os dois lados em disputas usam os mesmos artifícios fantasiosos e mentirosos para refutar o adversário. Nessas horas, os termos reacionários e revolucionários ganham um novo significado, além do status quo que seu uso etimológico pode revelar e sua implicância histórica fornecida pela Revolução Francesa permite. Um significado sempre se adequando à paixão da direita ou da esquerda.
Porém, saindo do campo de batalha dos militantes que escolheram reproduzir as falas e discursos dos seus candidatos, apenas com critérios partidário-ideológicos, o que de real e com um teor crítico contundente, podemos perceber nos argumentos que se digladiam?
O título desta obra “Por que um Cristão Não Pode Votar em um Reacionário e afim?” já revela explicitamente o seu propósito. Tentar tirar do meio confuso das paixões políticas algumas verdades que nos auxiliarão na hora de votar.