Um verão no paraíso: amor além dos limites

Quem nunca viveu as emoções do primeiro amor?
A primeira paquera; o primeiro sorriso interessado; o primeiro olhar enamorado; o primeiro toque sensual de mão; o primeiro beijo e, quem sabe, a primeira experiência sexual.
Este foi primeiro amor de Telma, seu primeiro amor num pleno verão.
Relutei muito em trazer esta história a público. Por muito tempo fiquei receosa de que me julgassem uma boboca, pois isto eu sei que não o sou.

Esse acontecimento marcou muito a minha vida, porque foi diferente, ou melhor, muito diferente. Não só porque se tratava de Breno e eu, porque garanto "foi muito mais que isso".

Eu não vou relatar nada parecido com as novelas que se veem, aos montes nas TV, nem nos filmes que estão disponíveis na telinha e na telona. Também não foi uma tolice, como quando, às vezes, algumas garotas passam a aula toda escrevendo o nome de um garoto no cabeçalho e final de páginas de cadernos.
Eu sequer havia, algum dia, escrito o nome dele, até lhe enviar aquele cartão postei no fim de semana em que passei em Sapucaia. E, não foi um namorico qualquer, tampouco paixão, nem amor à primeira vista, coisas que as pessoas gostam de falar entre irônicos sorrisos. Certamente, por ora, vocês não estão entendendo o meu relato. Também não é muito importante, por enquanto, porque reconheço que tenho dificuldades em expressar tudo o que aconteceu em palavras. Acho que isso é comum quando nos acontece algo que nunca houvera dantes ocorrido, algo que eu não imaginava existir, nunca sentira.
Por mais que se contem coisas assim, de nada adianta: cada pessoa deve descobri-las por experiência própria. Eu sempre me recordarei, pois não pude esquecê-la e nem o quero.