"A POBREZA É MELHOR DO QUE A RIQUEZA!": A HUMILDADE!

Não se trata de hipocrisia, nem apologia à pobreza, nem ódio aos ricos e a riqueza, afinal, a condição humana, não permite grandes aspirações, razão pela qual, por uma falta de entendimento amplo, a riqueza, surge como única tábua de salvação!
O problema não é a riqueza em si, mas, das pessoas que a possui por muito tempo, família tradicional ou “novo rico!”
A riqueza enlouquece!
As regalias proporcionadas, causa em alguns seres de mentes curtas e curto entendimento, um desejo desesperado, para a possuir de alguma maneira. Passam a vida sonhando em serem ricos e os poucos que conseguem, passam o resto do tempo com medo de gastá-la!
A medida usada por alguns nomes de escol sobre esse tema é o limite e do explicável!
Quando perceberam o malefício que viria junto com o “benefício”, abriram mão e continuaram como eram, sem o desejo de posse!
Não compactuo com a medida dos santos e nem sou conivente com o apego dos ricos e das pessoas gananciosas e ambiciosas!
Uns, estão além, superaram a limitação da humanidade, os outros, pecam pelo excesso de possuir. Mas, justamente nisso, tornam-se desagradáveis, arrogantes, orgulhosas e etc. e esquecem mesmo, diria, completamente, a brevidade dessa vida e das riquezas!
O fascínio exercido pela riqueza, em partes, justifica-se para a grande maioria, sofredores, trabalhadores, dedicados ao seu mister. Acordam cedo, retornam ao anoitecer, é difícil não imaginar ser o dinheiro a única maneira de os fazer parar de sofrer!
Mais difícil ainda é compreenderem a nuança do dito popular: “o dinheiro não é tudo!” Não aceitam, não entendem, não cedem!
Outra visão que me causa espanto, sobremaneira é o apego com o qual tratam a a vida alguns homens (e mulheres estudiosos mesmos).
O desejo de viverem para sempre em seus próprios corpos, me leva a uma dúvida cruel: será eu uma “carta fora do baralho”, para nunca ter dado muito mais importância a vida do que realmente ela merece?!
Será que o operário, o lixeiro, o copeiro, o faxineiro, o zelador, o apicultor, o pedreiro, o carpinteiro, etc., tem o mesmo desejo de permanecer para sempre, vinculados em seus corpos?!
Quem ama tanto a riqueza o quanto ama seus corpos, não deve merecer muita credibilidade, pois, sua visão de realidade, está obliterada por sua cegueira e seu desejo de adquirir o impossível, através de sua visão retraída do conjunto é falha!
Quem tanto anseia ficar para sempre em seu envoltório corporal, nunca deve ter tido nenhum problema na vida, deve ter vindo de família abastada, nunca deve ter tido problema de saúde, familiar, psicossocial, psicológico, pessoal, para exigir continuar e permanecer para sempre, na mesma forma!
Será que nunca, em suas apaixonadas existências, confabularam consigo mesmas: “será que não existe algo além?!” Será que não existe algo melhor?
Antes de mais nada, para dirimir qualquer dúvida, é preciso deixar algo bem claro: a pobreza em si, por si mesma, o que significa, não é muito bonita e nem é bela, mas, teoricamente, ao propósito ao qual se “destinaria” a raça humana, seria muito mais viável, par evitar maiores tragédias.
No entanto, há outro agravante.
Para os desdenhadores do presente, saudosistas do passado e indiferentes quanto ao seu futuro e pouco interessados com o que ocorre ao derredor, não tem utilidade nenhuma ser pobre e... Nem rico, tanto faz. Pessoas assim, tanto faz o Sol, a chuva, o luar, a escuridão, é tudo igual, não dão valor a nada.