Jeremias Torres
Quero este livro!Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Livro II - Quem "Vei" Embora "Fui" Eu, Seu Moço!: "Eu Que Vim Me Embora!" (01 2) para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
Este é a continuidade do livro I. Pelo menos no que tange a narrativa do mesmo tema e ainda com o mesmo objetivo do primeiro volume. E qual foi e qual é o objetivo?! O objetivo principal, foi mostrar a posição “desconfortável” de um povo, no caso, os nordestinos, em falar abertamente de sua migração e imigração abertamente, isso tudo, em resposta a suposta homenagem feita por um grande historiador paulista, que ao meu ver, não condiz necessariamente com a realidade prática, para tentar colocar essa gente, segundo ele, no mesmo patamar dos portugueses, italianos, espanhóis, etc., o que se trata em minha humilde opinião, de um total equívoco, uma vez que, o ódio criado e direcionado ao nordestino é algo quase que irracional, anormal. Só por esse pequeno detalhe, percebe-se que o historiador, não compreende ou compreende e não quer esmiuçar, os meandros que circulam e estão arraigados na questão. Verdade, que existem alguns nordestinos, mais discriminados do que outros, principalmente se: não tem estudo, se é pobre e tragédia total, se é preto. Ouros há, que não se preocupam tanto ou estão na capital paulista, há alguns poucos anos e diante do preconceito que hoje em dia atua dissimuladamente, não faz ideia do que era isso, há vinte, há trinta, há quarenta anos atrás, quando ainda nem se reconhecia a covarde violência que existe entre alunos de uma escola, por exemplo, onde os mais fortes, submetem através do poder, da violência e da força seu semelhante e nesse contexto, o chamado “bulling” (derivação da palavra “bully: amedrontar, apavorar) aparecia no centro desse furacão, o nordestino... todo o ódio e frustração, era destilado sobre eles, como o culpado de tudo e posso mesmo afirmar que os descendentes daqueles, não pensam muito diferente daquilo. É claro, que nem todos pensam dessa maneira. Exatamente, como na época da Escravidão, onde um ou outro, muito remotamente, de mostravam simpáticos à causa da libertação dos negros, pois que, se professasse abertamente seu ponto de vista, imediatamente era colocado sob suspeita e passava a não mais ser bem visto pela sociedade discriminadora. Por exemplo, aquele episódio em que Castro Alves, fora ferido numa “caçada”, por uma bala perdida, até hoje é muito suspeita. Pouco avanço tecnológico, péssimo atendimento médico o poeta, autor de o “Navio Negreiro” e defensor claro dos negros, faleceu, sob intenso sofrimento. Mas, ainda existe o ranço e o preconceito. Semana passada mesmo, acompanhei o desfecho de uma Ação Judicial, por Injúria, (nesse caso, contra a discriminação por naturalidade) que se desenrolava há mais de 10 anos, e finalmente, o réu foi condenado a uma das penas mais severas que se tem notícia sobre essa espécie de crime no Brasil: pagamento de algumas cestas básicas e dois anos de prisão em regime aberto. Mas, o que se esperar de um país que faz acordo Bilionário com criminosos “gigantescos” para tentar capturar uns outros tantos pequenos?! Enfim, é possível esquecer o passado, sim, mas, não se pode apagar as cicatrizes que o tempo deixou e esse é sim o meu caso e o de tantos outros que sentiram na pele, o estigma de ser categorizado como cidadão de “segunda categoria”. Hoje em dia, não faz a mínima diferença, ser discriminado pela cor, pela naturalidade, etc., por que?! Porque compreendi que o problema não está com a vítima, está com o suposto algoz! Contudo, é difícil explicar certas nuanças para uma criança de 10 ou 11 anos de idade, que o tapa que levou no rosto foi em razão da cor de sua pele e o chute que levou na b., foi em retaliação a ter migrado do lugar onde nasceu, mesmo por questões além e aquém de sua vontade.
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