Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro A Pequena Dorrit para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
I
REGRESSO AO LAR
Era uma tarde dum domingo de setembro. Choveu todo o dia e o céu ainda se encontra coberto de nuvens; lá das alturas, não caem senão poucas e minguadas gotículas. Abancado à mesa de um café quase deserto, Arthur Clenman olha através dos vidros a rua alagada; não há quase ninguém, nesta tarde, pelas estradas! E a gente que passa apressada corre para casa sequiosa por um pouco de calor, por um abrigo seguro.
— E eu? Eu também devo voltar para casa... Pa¬rece-me, contudo, não ter ainda a necessária coragem, diz Arthur consigo mesmo, brincando com a colherinha e tricolejando levemente, com ela, sua xicara.
— Chamou, senhor? pergunta o velho camareiro de bigodões grisalhos, arrastando os pés chatos até próximo à mesa de Arthur.
— Não, obrigado... Ah! Espere um pouco: tem aí um quarto desocupado para esta noite?
— Sim, senhor; é o quarto n. 7, sossegado, senhoril; dir-se-ia feito de propósito para o senhor! Quarto n. 7 para o senhor, ordena para a caixa com certo ar de au¬toridade.
— Mas, não; quem pediu? Perguntei, apenas, se tinha e basta. Depois se verá.
— Aborrecido (com o velho camareiro ou consigo mesmo?) Arthur levanta-se, paga e dirige-se pachorrentamente para a porta. Detém-se um pouco mais, pensativo, antes de partir. Entretanto as gotas caem lentas; as primeiras luzes esmaecidas, amareladas, se refletem nas poças d'água; depois sai, mergulha na noite que desce, rumo à casa que espera.
A casa! Há 15 anos que não vinha a Londres e parece-lhe ter passado toda uma existência. O extremo Oriente, a China, os negócios, seu imprevisto acabamento do noivado, seu enfado pelos negócios, levaram-no a aban¬donar a terra longínqua. Persuadiram-no a voltar à Pátria.
E, agora, ei-lo aqui. Voltou. Aqui o esperam a velha casa, a mãe: mas Arthur não sente prazer nesse retorno, não experimenta desejos de apressar o passo; até, pelo contrário, se possível, caminharia ainda mais devagar do que o que está fazendo através das estradas de um tempo que já eram, como agora, desalinhadas, tétricas. Quiçá, se pudesse, precisamente diante daquela casa, não pararia.
— Nada melhorou! Tudo continua como era antes e, ao certo, mais negro que antes — pensou consigo mes¬mo, levantando os olhos para as velhas casas enegrecidas, para as grades enferrujadas, trepadeiras ressequidas, muros descascados e empenados.
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