Tutankhamon: A Maldição do Anel

Londres, 2014. Laura, uma jovem brasileira, recebe uma grande fortuna deixada por sua avó. Porém, para Lauren Goldstone Davidson, o bem mais precioso deixado para a neta, que não chegou a conhecer, foi um caderno de capa preta e duas peças egípcias milenares a comprovar a incrível história contada por ela nesse caderno. Uma delas é uma pequena cabeça de pedra calcária representando a princesa Ankhesenamon, a esposa-irmã de Tutankhamon e a outra é um anel de casamento de pasta de vidro azul turquesa. Esse anel é o elo a ligar a vida de Lauren, nascida em 1904, com a de Ankhesenamon, que viveu entre 1351 e 1327 A.C.

Lauren é uma garota inglesa com sonhos de liberdade que, em 1922, aos dezoito anos, parte da Inglaterra para acompanhar Howard Carter na descoberta da tumba intacta do faraó Tutankhamon. Fazendo-se passar ora pelo tímido Laurence, auxiliar de Carter, ora pela espevitada Cecile, amiga de Lady Evelyn, filha de Lord Carnarvon, o milionário financiador das escavações, ela se mete em uma perigosa aventura onde termina, para sobreviver, tendo que representar Ankhesenamon, embora vivendo como Kamile.

Ankhesenamon, a última descendente da mais poderosa dinastia do Egito Antigo, descreve, em um cenário absolutamente fiel à realidade histórica, a dramática e comovente história de sua família, dizimada no espaço de apenas uma geração por uma série de infortúnios. É através de seu relato que, em 1923, Lauren, revela serem realmente Akhenaton e Nefertiti os pais de Tutankhamon, fato que veio a ser comprovado cientificamente apenas em 2010.

Se não fossem a curiosidade e a tenacidade de Laura em comprovar, através de intensa pesquisa, a veracidade do importante e inédito legado herdado de sua avó, essa história não teria sido traduzida e reescrita por ela para expor ao mundo fatos históricos relevantes.