O Romance do Horto

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O Romance do Horto

António Corvo

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Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro O Romance do Horto para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.

O Romance do Horto conta a origem de um livro medieval feito no mosteiro de Alcobaça, Portugal, em meados do século XIV, chamado Orto do Esposo. Escrito anonimamente a partir de um pedido de uma monja que também permaneceu anônima, não se sabe se o livro foi ou não entregue à sua requerente. Para contar essa história, o autor António Corvo criou personagens como o menestrel D. Tadeu Laras que, juntamente com o monge D. Alberto Raposo, percorrerão desde a França até a Ilha do Corvo, nos Açores, passando por terras míticas com o País da Cocanha, na tentativa de encontrarem o misterioso autor do Orto do Esposo e seu livro, e fazê-lo chegar às mãos de quem o encomendara. Durante sua busca, enfrentarão as grandes crises políticas e econômicas de Portugal do século XIV, e terão que lidar com personagens como D. Pedro I, o Cruel, D. Inês de Castro, o rei D. Dinis e seu filho, D. Afonso, entre outros. E também encontrarão personagens fantásticos como Narciso e a Esfinge, a bruxa Sorgin, o cachorro Guinefort, São Bertalião e São Brandão, isso apenas para citar alguns. Tudo isso tentando evitar que Maurrice LeClerc, o Coruja Negra, ponha a perder a jornada dos dois aventureiros, que podem sempre contar com a ajuda do Coruja Escarlate, cuja identidade secreta é conhecida apenas pelo bibliotecário-mor de Alcobaça, D. Hermenegildo de Tancos.
O livro, escrito como se fosse um texto medieval, é uma metaficção, o que torna o jogo literário de realidade e fantasia muito mais intenso, e acaba por aproximar o leitor de uma experiência muito próxima de estar lendo um autêntico manuscrito medieval.
A alternância entre vários autores e copistas que vão construindo o texto à medida que ele é lido faz com que o leitor chegue a duvidar da existência do próprio livro. Os comentários e glosas de observadores e leitores, criaturas fantásticas e mitológicas, narrativas oníricas e a presença do próprio livro enquanto autor de si mesmo tecem uma rede de referências, autorreferências e intertextualidades na qual ao leitor só resta entregar-se e acreditar, ou não, que está lendo uma história que presumidamente existe.
Uma das ferramentas da metaficção é que o texto sabe que está sendo lido, que os personagens sabem que são personagens e que o leitor é chamado diretamente a repensar suas convicções sobre narrativa ficcional; a quebra da quarta parede.
António Corvo cria um labirinto dentro de um labirinto, responde perguntas com outras perguntas mas consegue dar sentido a toda a história, a todos os seus narradores, a todas as versões com uma linha narrativa bem definida e coesa. É a lógica do caos, a unidade da diversidade.
Os diálogos dentro de mosteiros e castelos, entre monges e nobres, dão ao leitor a nítida impressão de estarem lendo um texto alterado várias vezes, escrito a várias mãos, seja pela alternância entre os pronomes pessoais e de tratamento, seja pelo estilo de narrativa que parece querer se impor a tantas intromissões autorais. O que poderá parecer ao leitor mais desatento uma simples falta de revisão, é na verdade uma construção narrativa cuidadosa, feita para que o leitor de fato se pergunte: mas quem escreveu isso afinal?
O autor, contudo, está situado temporal e espacialmente. Mas, quando se coloca como mais um autor, talvez o mais tardio, de uma obra que já vem sido escrita e reescrita há séculos, ele não pode ignorar essa distância, e é por isso que, durante a sua versão dO Romance do Horto, escolhe alguns outros personagens clássicos da literatura mundial para preencherem essa distância com suas próprias versões do livro que, por sua vez, os recria em sua própria versão. Quem narra quem? Essa é a grande pergunta teórico-filosófica dO Romance do Horto, que é feita em segundo plano durante a leitura de uma ficção divertida e complicada, no bom sentido, no sentido do exercício literário, no sentido de permitir ao leitor construir seu próprio sentido para o livro.

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