RevoluÇÃo

O Brasil não espera há 500 anos por uma revolução. Espera por todas: democracia, república e principalmente independência. Tudo que tivemos até hoje foram golpes atrás de golpes. Não é só a política. Ou os políticos. É o sistema da representação política que nunca representou ninguém que apodreceu e fedeu de vez. Sua farsa se tornou insustentável; sua carga insuportável. A revolução sempre foi um direito soberano dos povos frente aos governos que mesmo perdendo a legitimidade (ou nunca tendo tido), insistem em se perpetuar no poder. Mas quando não só o governo, mas todos os poderes se corrompem, e são as exceções que fazem a regra, a revolução não é apenas legítima, é uma necessidade frente a um Estado que não é só mais injusto, é criminoso. Frente a um poder que não preserva a vida e a natureza, que não só viola o direito ao mínimo vital e a preservação da natureza, mas pune a população por seus crimes e erros, a revolução não é só legítima a revolução é a Justiça. “Revolução” é um manifesto em favor de uma revolução sim, mas não só não-violenta, não apenas pacifica mas contra-violenta. Um manifesto libertário e ecológico não só de paz , mas pela legítima defesa da paz contra todas as prerrogativas de violência e monopólios estatais e privados sobre o bem comum. Esta é uma defesa dos direitos naturais de autopreservação e autodeterminação; dos direitos fundamentais a vida e liberdade e igualdade de autoridade sobre tudo que é comum. Um manifesto em favor de um Estado Libertário de Direitos Naturais constituído de sociedades livres. Sociedades capazes não só de garantir os meios vitais de todos seus habitantes e a preservação do seu meio ambiente, mas coexistir em paz tanto dentro do mesma Terra quanto dentro de um mesmo Território.