Profissão: Escritor: Crônicas do fazer literário

Coletânea “Profissão: Escritor” apresenta a produção de histórias de caráter crítico, social e também subjetivo que contempla a temática da profissão de escritor. Os textos, em sua maioria do gênero crônica, retratam situações reais e verossímeis relacionadas à arte de escrever. Mostram as peripécias pelas quais os escritores passam, as provações, as dificuldades, bem como onde encontram o encantamento para compor as suas narrativas. Cada história é carregada pela moldura da sensibilidade, esta que deixa transparecer a pessoalidade de cada artista e dá o toque de realidade às ações projetadas nesta coletânea. É uma forma de desnudar aos leitores o que acontece antes de o livro ganhar vida em suas mãos, apresentando-lhes - de forma literária - a profissão com seus encargos.
Dizia Carlos Drummond de Andrade:
“Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira”. E esta obra é essa (im)possibilidade para contemplar experiências de escritores a partir de lentes especiais.
Hora então de você, querido leitor e querida leitora, mergulhar em cada história e se deixar levar pelas experiências de cada personagem.
Uma excelente leitura!
Prefácio por Cristiane Gonçalves Dagostim

Quando você se torna um escritor? Quando decide escrever um texto aqui, outro ali ou quando publica um livro? Quando seu texto fica flutuando em uma rede invisível que não conhece fronteiras ou quando ele fica confinado nas frágeis páginas de papel?
Pra tornar-se um escritor – Cristiane Dias

O ofício da lêtera. Enquanto a maioria surfa na superfície dos acontecimentos, a mente do escritor mergulha nas profundezas do oceano da imaginação no intuito de fazer emergir as emoções contidas nas narrativas extraídas de ostras raras.
Também poderia associar o ofício ao céu. Mesmo o mais tecnológico dos engenhos não consegue superar a mente criativa no quesito voar. Enquanto sondas e foguetes necessitam de órbitas alheias para se orientarem, a mente do escritor gravita em torno de universos multifacetados, mundos transbordantes de experiências sensoriais que eclodem através de suas penas.
A Metalinguística de um autor – Carlos Asa