O Marquês dos Campos de Lavanda (Duologia Segredos Livro 2)

A bela modista Emmeline Bechard tem urgência em saldar a antiga dívida que seu dissoluto pai lhe deixou como herança antes que os credores batam à sua porta e tomem tudo o que ela a mãe lutaram tanto para construir. No entanto, um misterioso roubo no ateliê das Bechard as deixa sem um único vintém, impedindo, dessa maneira, que a dívida seja liquidada.
Mesmo desesperada, ela se recusa a pedir ajuda a seu querido amigo, o conde de Allencourt e tenta buscar recursos junto aos bancos da cidade. Por não possuir um marido que lhe conferisse credibilidade, Emmeline, vê um a um fecharem as portas para ela, aumentando assim a sua aflição.
Quando se julga completamente sem esperanças, ela vê num jornal amassado sobre a mesa do café, sua única chance de conseguir o dinheiro que precisa: a vaga para assistente de alfaiate do marquês de Hawthorne estava aberta e a remuneração era realmente tentadora. O único impedimento que ela via naquele emprego era que o marquês de Hawthorne era o credor sanguessuga que queria tomar o seu lar. O valor exorbitante do salário denunciava apenas o que ela já sabia: que ninguém em sã consciência conseguia trabalhar com o desprezível marques por muito tempo.
No entanto, levada pela necessidade, Emmeline tem que superar o orgulho e tomar uma decisão que vai de encontro aos seus princípios. Falsifica sua identidade para poder se passar por uma simples assistente de alfaiataria. Assim, na pele da humilde costureira Emmie Lavett, Emmeline parte para o campo, onde pretende fazer o seu trabalho, ganhar seu dinheiro e rezar para nunca dar de cara com o intolerável marquês.
Entretanto, assim que a diligência chega ao seu rumo, o plano arquitetado com tanto cuidado começa a ruir por terra. O destino a coloca diante de situações e de pessoas que vão fazer seu coração estremecer e se enternecer.
Porém, a maior surpresa de todas está reservada para o momento em que ela finalmente põe os pés na mansão do marquês onde descobre que ele não era a pessoa que ela julgava ser.