Islã: da Índia ao conflito árabe-israelense

O Islã é a segunda maior religião da Índia, com 14,2% da população do país ou aprox. 200 milhões de pessoas que se identificam como aderentes ao Islã (estimativa de 2018). Faz da Índia o país com a maior população muçulmana fora dos países de maioria muçulmana. A maioria dos muçulmanos indianos pertence à seita sunita do Islã, enquanto os xiitas formam uma minoria considerável. A mesquita de Barwada em Ghogha, Gujarat, construída antes de 623 EC e amesquita Cheraman Juma em Methala, Kerala, são duas das primeiras mesquitas na Índia que foram construídas por comerciantes árabes marítimos. Após uma expedição do governador do Bahrein a Bharuch no século VII dC,comunidades comerciais de imigrantes árabes e persas do sul da Arábia edo Golfo Pérsico começaram a se estabelecer no litoral de Gujarat. O islamita xiita ismaelita foi introduzido em Gujarat na segunda metadedo século 11, quando o Fatimid Imam Al-Mustansir Billah enviou missionários para Gujarat em 467 AH / 1073 CE. O conflito sectário entre judeus palestinos e árabes surgiu na década de 1920, chegando a uma guerra civil em grande escala em 1947 e transformando-se na Primeira Guerra Árabe-Israelense em maio de 1948, após a Declaração de Independência de Israel. As hostilidades em larga escala terminaram principalmente com os acordos de cessar-fogo após a Guerra do Yom Kippur de 1973. Os acordos de paz foram assinados entre Israel e o Egito em 1979, resultando na retirada de Israel da Península do Sinai e na abolição do sistema de governança militar na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, a favorda Administração Civil de Israel e consequente anexação unilateral das Colinas de Golã e do Leste Jerusalém.