O exército de guarda-mós (A Mochila de Francisca Livro 3)

Francisca, seus colegas e primo se defrontam com os Guarda-Mós, personagens de histórias populares (folclore, crenças populares) de uma determinada região do Brasil, norte do Estado de São Paulo e sul de Minas Gerais.
Francisca convidou alguns amigos para passar as férias de verão no interior. Eles partiram de São Paulo e foram direto para a pequena cidade de Entrerrios onde ficava a casa dos tios-avós de Francisca e Cuco. Quando chegaram lá, depois de explorarem a pequena Entrerrios, no dia seguinte, Francisca, o primo Cuco e seus amigos partiram para uma nova aventura, sendo que, desta vez, eles se embrenharam por uma fazenda que pertencia a um velho muito estranho.
O grupo caminhou pelo interior da fazenda em busca de uma cachoeira paradisíaca e de difícil acesso chamada Portal do Arco-íris. Poucas pessoas conseguiam visitá-la. Além das dificuldades naturais da mata, eles ainda se depararam com o mais insólito problema: um verdadeiro Exército de Guarda-Mós, que guardam a fazenda impedindo com muita austeridade as visitas ao local.
Dizem que os Guarda-Mós, são entidades de outra dimensão, que outrora foram invocados por fazendeiros muquiranas para vigiar suas propriedades, inviabilizando assim, qualquer tentativa de invasão, e às vezes, eles dificultam até a entrada de pessoas autorizadas.
Conta-se também, que depois de invocados, eles cumprem sua tarefa a qualquer custo. Se algum dia a pessoa que os invocou se arrepender, tarde demais, eles jamais abandonam o lugar para o qual foram invocados, ou seja, é impossível se livrar deles. Que figurinhas difíceis!