O primeiro encontro

Readle, um bem sucedido Administrador do ramo de Hotéis e ex-Bar Man do Gansevoot Hotel conheceu Lexie Paterson, herdeira do Beekman Tower Hotel durante uma festa onde trabalhava. A relação entre ambos tonou-se profissional.
Contudo, na noite do Vale Tines Day, um erro na reserva da mesa 104 no The River Café uniu seu caminho ao de Melany Cruser, graduada em Marketing e Propaganda, mudou-se de Boone Creek, após um trágico acidente que vitimou seus pais. Trabalha no JobTap, renomado escritório de Publicidade e Marketing Profissional e Pessoal de New York City. Uma noite será o suficiente para reescrever seus destinos. O primeiro encontro será o último da vida de ambos, dali por diante terão que rever suas escolhas e refletir sobre o que pensam sobre relacionamento, e quando pressionados perceberão estarem errados. Dona de um mistério envolvente irá conquistar Readle de seus sonhos, até que ele descobrirá quem é Melany, a mulher com quem se propôs casar.
Na madrugada seguinte Melany chamou Readle, distante ele a ouvia gemendo “Ai”.
- “Acorde” – disse Melany, cutucando-o mais uma vez.
- “Por que esta me dando cotoveladas?”
- “É hora de irmos”
- “Hora de quê?” – resmungou
- “De ir ao hospital”
Logo que assimilou as palavras Readle levantou depressa. Pegou as bolsas que estavam arrumadas e a chave do carro
- “Você está sentindo as contrações?”
- “Acho que sim. Já tinha sentido algumas contrações antes, mas agora é diferente. Tem intervalos regulares” – respondeu
- “Então chegou a hora?”
- “Ai” – gemeu Melany – “Acho que sim, amor”
- “Cuidado” – ele a pegou pelo braço ajudando a caminhar até o carro, enquanto se segurava na porta ele ligou e abriu a porta, afastou o banco para trás e reclinou para que se sentisse mais confortável.
- “Calma, meu bem” – gritou Melany
- “Não estou em pânico” – respondeu Gene
- “ótimo, não há motivos para pânico”
As estradas estavam vazias e escuras sob o céu ainda negro e Readle acelerou o carro em direção a Greenville onde tinha um centro cirúrgico mais bem equipado.
Depois de mais um contração ele acelerou ainda mais.
- “Vá devagar, não precisa tanta pressa. Ao menos não tão depressa”
- “Você está bem?” – perguntou Gene enquanto diminuía a velocidade.
Quando chegaram a Greenville as contrações aumentaram e o trânsito estava congestionado. Ele olhou para Melany que parecia muito mais grávida que durante a gestação completa.
- “Pare de me perguntar se estou bem, está me deixando nervosa”
- “É o quê?” - (Angela Maria, essa é para você)
- “Estamos quase chegando.”
Ao parar na entrada de emergência Readle pediu gritou que estava com a mulher em trabalho de parto, um funcionário veio apressado com uma cadeira de rodas. Enquanto a levavam para a maternidade ele pegou o celular e ligou para o Jhonas o obstetra e pediatra de Melany que faria o parto. Ele já estava esperando no hospital. Enquanto carregada as bolsas Readle foi levado ao setor administrativo para assinar documentos necessários e apresentar a ficha da paciente.
Quando alcançou Melany conseguia sentir a sua dor. Ela mordia os lábios e se constraia, então ele gritou para que levassem logo para a sala de partos.
- “Certo” – respondeu uma enfermeira sem se importar com a aflição de Readle. Estava acostumada a ver pessoas em trabalho de parto várias vezes ao dia.
O quarto estava vazio e limpo. Tudo estava pronto. Através de um monitor Melany e Readle puderam assistir ao parto.
- “Esse som é do batimento cardíaco da bebê” – disse Jhonas assim que chegou – “Tudo pronto, ‘papais’?”
- “Sim, doutor” - respondeu Melany.
Melany viu a preocupação no rosto de Readle.
- “Você está com medo?”
- “Acho que estou ansioso. E você, amor?”
- “Só Com um pouco de dor”
- “Vamos começar?” – perguntou Jhonas.
- “Senhor está tudo pronto” – assegurou uma das enfermeiras.