F. BRAGA
Quero este livro!Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro EU DOU A MINHA PALAVRA – Para Filosofar no Bar, no Clube, no Congresso, no Lar Espírita e na Escola – Inclui 500 Máximas inéditas inseridas em contextos diversos para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
EU DOU A MINHA PALAVRA - Para Filosofar no Bar, no Clube, no Congresso, no Lar Espírita e na Escola é uma rica obra de literatura brasileira de autoria de Fábio Braga, grandioso por inserir Máximas em contextos diversos. Mas nem tudo nesta magnífica obra é "contextualização de máximas". O autor inseriu nela cerca de 149 linhas linguísticas, dentre as quais muitas criadas pelo próprio Fábio Braga. Confira:
A CLIENTELA
Em bar há clientes para todos os gostos, inclusive aqueles que fazem da garrafa uma tempestade em copo de álcool ...Tente se recordar do que desabafaram quando estiveram em sua companhia, ou sentados em uma mesa ao lado, e confirme se esta coletânea de situações nada tem de inusitada...
Quem nunca poupou elogios ao cliente economista, que, no bar ou em qualquer lugar, não costuma dar a vara nem o peixe?
Sujeito que ao pressentir a sombra de um vadio serrão de mesa, e o seu radar ao captar a presença desse alguém indesejável, prontamente desconversa, se armando com desculpas baratas do tipo: “Pagar cachaça para mendigo da grossura de um palito é assassinato em 40 graus”
Quem nunca se sentiu comunista como o cliente sociólogo, que toma umas e outras sempre na companhia de um elemento desclassificado, que não deu pra gente por culpa exclusiva do sistema?
Sujeito que, ao ser interrogado sobre o fato de que boa parte da população não tem moradia, saúde e educação de qualidade, em vez de jogar a culpa em nós mesmos, brasileiros, pelos nossos fiascos, prefere unicamente culpar os americanos, alegando que: “Capitalismo insaciável, que discrimina, e como discrimina o social, comporta-se em ‘Alfa 1’ como o principal vilão das debacles em ‘Delta 3’”
Quem nunca se consultou de graça no bar com um cliente psicólogo, que, no instante que a cabeça roda, se dá ao luxo de explicar aquilo que Freud não explica?
Sujeito que, ao se responsabilizar pelo próprio vício, se criticado por um ex-paciente que o adverte por não fazer o que mandou que fizesse, numa boa, sob auto-hipnose responde: “Enchemos o copo mais impulsionados por realizações e decepções do que por sermos alcoólatras”
Quem nunca tomou pra si a lição do cliente professor, que ensina dono de bar burro?
Sujeito que, ao constatar que o que prega na faculdade não vem sendo colocado em prática no bar que frequenta, e por frustração não tem a intenção de rasgar o seu diploma universitário, solícito, procura ajudar o proprietário do bar se queixando dos débitos dos fregueses que não saldaram as dívidas ou porque morreram ou porque foram presos ou porque se mudaram, relatando o que ouviu de outro comerciante também funcionando sem receber treinamento do Sebrae : “O Aurino avisava pra clientela que não suportaria um fiado a mais, e ameaçava abrir falência; mas, ao rememorar a história de um próspero vendedor viajante, dono de uma Hilux nova, que passou por ali uma noite e disse-lhe que gasta até 30% da comissão que ganha com despesas de combustível e hospedagem, ele sempre volta atrás”
Quem nunca quis ser o cliente policial, que faz ronda no bar para flagrar quem bebe na mesa e se droga no banheiro?
Sujeito que, ao perseguir os usuários do que não presta, não esconde a sua insatisfação de homem-da-lei; mas, ponderando, por ter sido informado pelo delegado que consumir bagulho não é tão crime assim, chama a um canto os meninos de 16 a 60 anos e dá uma de advogado do diabo neles, com uma máxima recheada com agouro: “Embarquem na maconha, naveguem na pedra, e afundem no pó, na heroína ou no ecstasy”
Quem nunca viajou a bordo de um cliente aviador, que só vai pra casa quando está alto?
Sujeito que, ao deixar o bar carregado por um co-piloto, não admitindo ser aerorrebocado, por se achar na atmosfera e não na estratosfera, e ainda implorando para retornar ao bar para tomar a expulsadeira, do seu aerorrebocador amigo ouve essa: “Uma ave que voa se apoiando nas asas de uma outra ave faz as duas caírem sem direito a paraquedas”
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