Diagonais

Caso perceba que uma das histórias foi inspirada em você, descrevendo-o detalhadamente ou algo que lhe aconteceu, não se assuste. Há uma considerável possibilidade de isso ocorrer (claro que por mera coincidência), já que essa obra é composta de escritos cheios de imaginação, provenientes de pensamentos da autora – não de delírios – e baseados em diferentes realidades, resultando sentimentos legítimos, sentimentos relacionados à percepção da vida, de si mesmo e do outro.
Convém esclarecer que não se trata de um livro de autoajuda, ainda que, por vezes, acabe tendo esse condão, provavelmente pela capacidade de fazer aflorar diferentes emoções. Trata-se, na verdade, de uma leitura para relaxar, mas que ao mesmo tempo faz refletir, rever conceitos e preconceitos inerentes a todo ser humano.
Diagonais, com uma escrita leve e de fácil compreensão, objetiva atrair uma diversidade de leitores, desde os mais resistentes até os mais assíduos. Pode ser degustado pouco a pouco, porém o mais provável é que, ao primeiro contato, o leitor devore-o de uma só vez. Esse querer mais pode estar relacionado ao fato de que, ao findar a leitura de cada texto, é possível se perceber uma versão melhor de si mesmo.