A Corrente do Rei: A maior denuncia sobre o trafico e crime organizado no Brasil que as autoridades fingiram não ver

O escritor norte americano Mark Twain disse uma vez que a diferença entre a verdade e a ficção é que a ficção costuma fazer mais sentido. A história que você vai ler agora de fato ocorreu, mas tem gosto, cheiro e aspecto de ficção. Nela, você acompanhará dois perfis se desenharem: o de Rita, a mulher que funda um promissor negócio na área da estética capilar, e o de Francisco Braz, o nordestino do interior aprendendo a viver como se vive na grande São Paulo. É a partir do contato entre os dois que tudo o mais acontece. Francisco Braz ficou conhecido no Brasil inteiro como o Rei dos Cabelos, frequentando programas de televisão e sendo requisitado por celebridades e gente poderosa. Mas poucos sabem o caminho que percorreu para chegar até aí. Para entender isso, é necessário conhecer Rita. Logo nos primeiros capítulos ficamos sabendo que é ela quem ajuda Francisco a sair da miséria em que vive. Como alguém que lapida uma pedra, Rita dá início ao processo de refinamento de Braz: dá a ele um lar, um trabalho, contrata alguém para lhe ensinar a ler... Mas Francisco deseja mais. O grande motor de sua existência é o desejo; mais que isso: a cobiça. Cobiçar é querer o que não se tem. E como um gênio, Rita vai realizando os desejos de Francisco: o carro, a casa, a renda, os luxos... Então a cobiça se torna inveja, e Francisco não se satisfaz em ter, mas passa a desejar que Rita não tenha. Começa a minar, pouco a pouco, aquilo que antes o sustentava. Com a traição, Francisco parece querer se vingar daquele sujeito tacanho que era quando chegou a São Paulo, sem dinheiro e sem esperanças. Rita se torna, paradoxalmente, seu alvo.
Os relatos de Rita são autobiográficos e se tornou uma forte denúncia sobre o tráfico e crime organizado, esta obra esteve impedida de ser publicada por questões de ordem judicial, a justiça fez “vista grossa’ sobre tais denúncias proibindo a publicação do livro no Brasil, no entanto aqui todos os leitores poderão conhecer a trama de traições e inveja, sofrimento e desgosto, mas que também tem seus anjos: as figuras que surgem no caminho de Rita para ajudar a reorganizar sua vida, sempre que o momento é mais perigoso. Uma história como essas é como uma ferida: precisa ser mantida arejada para que cicatrize. E esta história esteve por muito tempo abafada, doendo, escondida. Este livro é um convite a se pensar os limites entre o bem e o mal. Toca num ponto essencial da alma humana, e mostra, de forma às vezes dolorosa, que a verdade reside mesmo entre o sim e o não, entre o claro e o escuro, e que não há certeza sobre a Terra que não seja passível de ser interrogada. O que Rita viveu foi importante. O que você lerá também é.

A Corrente do Rei: A maior denuncia sobre o trafico e crime organizado no Brasil que as autoridades fingiram não ver

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