Correndo atrás do vento: Rabiscos sobre Eclesiastes

Desde a Queda, estamos fadados a comer o pão diário com o suor de nosso rosto (Gênesis 3.19). Nesse mundo, mesmo tendo bom ânimo, passaremos por aflições (João 16.33). Cada dia trará em si preocupações e seu mal (Mateus 6.34). Ademais, Jesus Cristo nunca prometeu que a vida de alguém seria um mar de rosas. Pelo contrário: como Deus Verdadeiro, sempre profere a verdade, e Suas palavras acima citadas deixam claro que a dor e o sofrimento farão parte de nosso cotidiano enquanto aqui estivermos. Qualquer homem adulto com um mínimo de experiência de vida e bom senso sabe que, ao nascermos, não recebemos um manual de instruções sobre como ser feliz. Ou seja, obras com títulos semelhantes a “Sete Passos para a Felicidade”, “As Sete Leis para o Sucesso”, “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” nada mais são que caça-níqueis para explorar um rentável filão do mercado destinado a ingênuos que buscam alguém que afirme que “você é um vencedor”, “você é insubstituível”, “tudo vai dar certo”, etc. Não, não vai. Em Eclesiastes está patente que, debaixo do sol, tudo é vaidade. Nada faz sentido. Viver é correr atrás do vento.