o carro continua seu caminho

O filho, cujo padrinho foi o rei Stanislav e o colega de escola — Robespierre, gostou a amargura de fundo que a opiniao publica acrescentou a um boliche paternal.

O jogo dos insultos que se reuniram durante trinta anos sobre a cabeca do pai caiu na cabeca do filho uma avalancha de vergonha; a sua alma impia e perfida nao pode tira-lo.

O pai foi invencivel gracas a crenca que sagradamente faz o dever.

O filho nao tinha nada para se opor ao desprezo humano que o suprimiu, e ficou cruel; foi desprezado incorretamente porque nao foi responsavel pelas acoes do pai, e logo decidiu merecer o odio pelo direito. Os mosteiros de Marat que publica o jornal de Drug Naroda frequentaram-no. Criou o jornal do Orador Naroda.

Timido no carater, Freron nao sabia um limite de crueldade, como nao sabia um limite da propria fraqueza. Quando foi enviado a Marseille, guardou no terror toda a cidade. Karrye aqueceu pessoas em Nantes, Collo d'Erboi arranjou execucoes em Lyon; Freron em Marseille sobrepujou todos: disparou a pessoas de partes de artilharia.

De qualquer maneira o tempo depois da seguinte descarga decidiu que alguns presidiarios cairam em conjunto com aqueles que foram mortos, e pretendeu ser os mortos; nao teve tempo tentar descobrir escapou, e exclamou:

— Deixe aqueles que ainda estao vivos vai se levantar: a patria desculpa-lhes. Inoportuno que permaneceu inteiro e seguro, acreditou as suas palavras e aumentou.

— Dispare! — Freron encomendou.