Quem é o bandido e como evitá-lo

Desde o nascimento não fazemos parte essencialmente da ala do Bem ou do Mal. A nossa posição vai se delimitando ao longo do tempo, determinada por vários fatores: escolhas, família, cultura, ambiente no qual vivemos.
As convivências sociais, culturais, financeiras, dentre outras, vão paulatinamente moldando a nossa personalidade. Não é à toa que os marginais, em regra, originam das classes sociais pobres miseráveis, exceto os criminosos que praticam crimes de colarinho-branco, porque estes fizeram espontaneamente as suas escolhas.
O ambiente social e familiar acaba moldando tais pessoas. O homem não é necessariamente fruto do meio, mas o ambiente de convivência e as pessoas com as quais vivemos são decisivos. Então, digamos que o ditado “diga com quem tu andas e eu direi quem tu és” não é de todo sem valia. Ele tem bastante fundamento!
A sociedade possui padrões – que podem se modificar ao longo dos anos. O uso da tatuagem, por exemplo, embora mais aceita atualmente, ainda é “malvista”. A depender de qual seja o desenho feito na pele, o estigma piora ainda mais. A “seleção” de indivíduos na sociedade leva em consideração vários parâmetros e modelos.
Não há uma cartilha dizendo “o que é” ou “o que não é ideal”, mas existe uma espécie de bússola que estabelece um norte. Quando nos deparamos com indivíduos tatuados, por exemplo, por mais boa índole que sejam, logo vem um remorso. É claro que é isso decorre do modelo que já está estabelecido. Uma pessoa não pode ser boa ou má exclusivamente em razão de tatuagem. Mas que ela carrega um estigma, isso não resta dúvida.