Vigilância Humanitária

No presente convivemos numa sociedade altamente gananciosa e sexualizada, onde é preciso cuidarmos uns dos outros, para que ninguém ouse seguir caminhos paralelos, anseios inerentes são proibidos, quem determina como e onde devemos chegar é o senso comum, cuidadosamente observado pelos vigilantes humanitários, seres formados por cada um de nós, que se preocupa exclusivamente com o vizinho, mensurando suas próprias ações de acordo com a expectativa do próximo, tudo em prol de um bem maior, o sucesso, o sucesso de uma nação que não quer ver seus filhos criados relegadamente.
O sistema que define os habitantes é formado por um conselho de Deuses, são dez no total, cada um regendo uma força, um costume predominante que ninguém tem consciência, Davidsom descobre que os Deuses habitam o mundo reverso, agindo como titereiros, e o anti-herói é carregado para este lado do espelho, onde confrontará a benevolência dificuldade e sua busca por liberdade.
Vigilância humanitária é a transcrição de uma aventurada experiência por tudo que há de ruim nas coisas boas, e de bom nas coisas ruins, utilizando palavras de baixo calão e situações absurdas, seu objetivo não é chocar, choca-se com o desconhecido, aqui trata-se da cultura predominante e propõe-se o resultado de uma reflexão, de vidas em jogo, pelo bem e pelo mal, e onde está a importância de cada um, e como podemos acabar aos olhos de pessoas como Davidsom e outros sentimentos marginais.