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Vendido por: | Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda |
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Jesus Cristo bebia cerveja eBook Kindle
Rosa é uma garota linda, e acima de tudo determinada. O último desejo da avó é conhecer Jerusalém. Pois bem; empenhada em realizar este último pedido, e sabendo que a avó não pode mais viajar, a jovem decide levar a Terra Santa até ela; ou melhor, a transformar uma pequena aldeia numa Jerusalém cênica. Mas Rosa não sabe que essa operação irá colocar outras peças em movimento, que mudarão sua própria vida.
Afonso Cruz é um dos autores mais brilhantes da nova geração de escritores portugueses. Com um estilo envolvente, em "Jesus Cristo bebia cerveja", o autor fala de acontecimentos que transformam o ser humano, num livro sobre amor, desejo e sacrifício.
- IdiomaPortuguês
- EditoraAlfaguara
- Data da publicação29 maio 2014
- Tamanho do arquivo2147 KB
Detalhes do produto
- ASIN : B00KNK48AA
- Editora : Alfaguara; 1ª edição (29 maio 2014)
- Idioma : Português
- Tamanho do arquivo : 2147 KB
- Leitura de texto : Habilitado
- Leitor de tela : Compatível
- Configuração de fonte : Habilitado
- Dicas de vocabulário : Não habilitado
- Número de páginas : 198 páginas
- Ranking dos mais vendidos: Nº 76,574 em Loja Kindle (Conheça o Top 100 na categoria Loja Kindle)
- Nº 173 em Religioso Literatura e Ficção
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Nesse livro ele nos apresenta Rosa, filha de um camponês e de uma mulher vinda da cidade, e que passou toda a vida no interior de Portugal. Após a morte dos pais, ela fica responsável por cuidar da avó, Antónia, uma senhora idosa que já não escuta bem e precisa de assistência frequente. Rosa é uma garota linda, e acima de tudo determinada. O último desejo da avó é conhecer Jerusalém. Pois bem; empenhada em realizar este último pedido, e sabendo que a avó não pode mais viajar, a jovem decide levar a Terra Santa até ela; ou melhor, a transformar uma pequena aldeia numa Jerusalém cênica. Mas Rosa não sabe que essa operação irá colocar outras peças em movimento, que mudarão sua própria vida.
Apesar de um livro muito bem escrito, confesso que não foi o que mais me conectou. De qualquer forma, vale a leitura pois como sempre, Afonso Cruz é um mestre da escrita.
Avaliado no Brasil em 23 de maio de 2023
Nesse livro ele nos apresenta Rosa, filha de um camponês e de uma mulher vinda da cidade, e que passou toda a vida no interior de Portugal. Após a morte dos pais, ela fica responsável por cuidar da avó, Antónia, uma senhora idosa que já não escuta bem e precisa de assistência frequente. Rosa é uma garota linda, e acima de tudo determinada. O último desejo da avó é conhecer Jerusalém. Pois bem; empenhada em realizar este último pedido, e sabendo que a avó não pode mais viajar, a jovem decide levar a Terra Santa até ela; ou melhor, a transformar uma pequena aldeia numa Jerusalém cênica. Mas Rosa não sabe que essa operação irá colocar outras peças em movimento, que mudarão sua própria vida.
Apesar de um livro muito bem escrito, confesso que não foi o que mais me conectou. De qualquer forma, vale a leitura pois como sempre, Afonso Cruz é um mestre da escrita.
Livro de cunho poético, revela um novo autor (ao menos para mim) que merece ser acompanhado.
Me agradou muitíssimo o tempo certo em que se enquadra, não há excessos e redundâncias. Real, cuja única fantasia é a criação de um cenário para a realização de um desejo, que não se mostra convincente - o cenário - mas transborda em generosidade, desprendimento e possibilita a alguns o encerramento dos ciclos existenciais e a outros o recomeço pautado na realidade.
Por não conhecer outros livros do autor, não sei se mantém a escrita leve, com momentos de profícua profundidade, que me manteve ligado à leitura, porém, sem cansaço e que se configurou como marca de sua originalidade.
Uma ótima maneira de conhecer o que se está escrevendo do outro lado do Atlântico.
É nessa zona de estranhamento que se desenvolve a narrativa do romance, situado numa pequena aldeia do Alentejo, e povoado por tipos exóticos, no limite do realismo fantástico, mas que nunca se concretiza. É aquele tipo de literatura melancólica e dura – que me parece tão comum na produção portuguesa – numa região que parece perdida no tempo. Talvez o romance seja exatamente sobre isso, o fracasso de inclusão da modernidade.
A personagem central é Rosa, jovem que cuida da avó com Alzheimer, e sonha ir a Jerusalém, mas como elas não tem dinheiro, e mesmo que o tivessem, a mulher não teria condições de ir, a moça recria – com ajuda de um professor – a Terra Santa numa aldeia ao lado. Isso, que parece ser o acontecimento central do livro, não rende muito, na verdade. É curioso como esse fato que é tão alardeado na capa ocupe tão pouco dentro da narrativa.
Cruz escreve bem, mas uma coisa que me incomoda – não só no romance dele, em vários – é a busca exagerada e onipresente pelo exotismo de personagens. As figuras não podem ser apenas comuns, elas precisam de um algo de diferente para marcarem dentro da narrativa. Esse flerte, nunca assumido com o fantástico – especialmente na atmosfera – em alguns momentos, soa meio artificial.
Há passagens excelentes – como o “avião” usado para “levar” a avó à Terra Santa – mas que nem sempre se desenvolvem com toda sua potencia. É como se o autor fosse removendo tanto, tanto para fazer algo que beira o minimalismo, que algumas cenas parece me parecem mais o esboço daquilo que realmente poderiam ser.